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2016 - Cão-guia Diesel “autografa” obra na 24ª Bienal Internacional do Livro

Imagem 2016 - Cão-guia Diesel “autografa” obra na 24ª Bienal Internacional do Livro

No próximo sábado (27/8), a partir das 17h30, a advogada Thays Martinez e o cão-guia Diesel estarão no estande do Instituto IRIS para sessão de autógrafos do livro “Minha vida com Boris – A comovente história do cão que mudou a vida de sua dona e do Brasil”. A renda obtida com a venda dos exemplares será revertida em prol da organização não governamental, criada há mais de uma década para promover a inclusão social prioritariamente das pessoas com deficiência visual, por meio do cão-guia.

São Paulo, 25 de agosto de 2016 – O Instituto de Responsabilidade e Inclusão Social (IRIS) está organizando uma sessão de autógrafos inusitada na 24ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo. No sábado, 27 de agosto, a partir das 17h30, o cão-guia Diesel e a advogada Thays Martinez estarão no estande da organização não governamental, autografando o livro “Minha vida com Boris - A comovente história do cão que mudou a vida de sua dona e do Brasil”, publicado pela Globo Livros. Deficiente visual desde os quatro anos, Thays fará dedicatórias; Diesel, por sua vez, deixará a marca da pata nos exemplares.

A sessão de autógrafos tem o objetivo de dar visibilidade a uma triste estatística: o Brasil possui 6,5 milhões de pessoas com deficiência visual – 582 mil cegos e seis milhões com baixa visão, de acordo com o Censo 2010 conduzido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O IRIS, ONG fundada e presidida por Thays Martinez, estima que existam apenas 100 cães-guia no país.

A venda dos exemplares será revertida para o IRIS – entidade sem fins lucrativos criada para promover a inclusão social prioritariamente das pessoas com deficiência visual, por meio do cão-guia. A ONG, que empreende uma campanha para arrecadar doações, tem por meta buscar cães-guias treinados a serem doados aos brasileiros. A ação é conduzida pelo IRIS em parceria com a ONG norte-americana Leader Dogs for the Blind, instalada em Rochester (Michigan).

Segundo Thays Martinez há 12 deficientes visuais que têm cães-guia que precisam se aposentar após alguns anos de trabalho. “Nos Estados Unidos serão 26 dias de capacitação dos novos cães-guia com o objetivo de adaptá-los a uma nova rotina. Nesse período, um instrutor brasileiro irá ministrar aulas, em português, que incluem conhecimentos sobre cuidados diários com os cães, trajetos (em cidades e zona rural) e condução. Todo o treinamento será feito nas dependências da Leader Dogs for the Blind, detalha, acrescentando que o IRIS possui uma lista de espera com mais de 3 mil deficientes visuais inscritos, aguardando um cão-guia.

Erséa Maria Alves, vice-presidente e coordenadora de Eventos do IRIS, conta que a formação de um cão-guia é lenta, requer investimento, cuidados especiais e é um trabalho que só pode ser executado por profissionais especializados. Depois de formado, o cão-guia é entregue gratuitamente à pessoa com deficiência visual inscrita no IRIS. No Brasil há uma estimativa de 100 cães-guia que ajudam pessoas com deficiência visual ou com baixa visão a se locomoverem e a se sentirem incluídas socialmente. "Estaremos reunidos na Bienal Internacional do Livro para convidar a população a enxergar e apoiar a nossa causa", explica Erséa, que participará do evento com o cão-guia Toby, labrador que é irmão de Diesel (cão-guia de Thays Martinez).

 

SOBRE O LIVRO

O relato de um triunfo da cidadania é a essência do livro e audiolivro “Minha vida com Boris - A comovente história do cão que mudou a vida de sua dona e do Brasil”, publicado pela Globo Livros e Editora Nossa Cultura, respectivamente. Thays e Boris se tornaram protagonistas de uma disputa que durou seis anos com o Metrô. A luta da dupla em defesa dos direitos das pessoas com deficiência visual inspirou leis e originou uma bela história de amizade e parceria, ricamente descrita no livro. Nos 10 anos em que estiveram juntos, a advogada Thays Martinez e o cão-guia Boris não só converteram a convivência cotidiana em amizade como foram protagonistas de um capítulo importante da defesa da cidadania e inclusão social no Brasil. Após a aposentadoria, Boris foi substituído por Diesel.

Ficha técnica

Título: Minha vida com Boris – A comovente história do cão que mudou a vida de sua dona e do Brasil

Autora: Thays Martinez

Gênero: Biografia, memória e inspiração

Páginas: 142

Formato: 20,5 x 13,5 cm

ISBN: 978-85-250-4837-0

SOBRE A AUTORA

Nascida em São Paulo, em janeiro de 1974, Thays Martinez é formada em Direito pela Universidade de São Paulo (USP). A advogada possui especialização em direito penal e interesses transindividuais; e MBA em Marketing de Serviços pela ESPM. Thays foi conselheira do Conselho Nacional de Assistência Social e membro da comissão de Direitos das Pessoas com Deficiência da OAB. Fundadora e presidente do IRIS (Instituto de Responsabilidade e Inclusão Social), comendadora pela Casa Maçônica Lessing, a advogada é consultora de empresas e ministra palestras em empresas (públicas e privadas) e em estabelecimentos de ensino, abordando temas como motivação, mudança, inovação e superação; Direito; acessibilidade; e inclusão social.

BORIS (16/10/1998 . 24/10/2009)

Labrador amarelo, Boris nasceu em Rochester, no Estado do Michigan (Estados Unidos), e passou boa parte da infância em uma escola infantil para humanos – o que viria a justificar a paixão por crianças e certas excentricidades como gostar de dormir com cobertor e travesseiro. Depois, estudou em escolas de primeira linha, como a tradicional Leader Dogs for the Blind, que propiciou o convite para trabalhar no Brasil. Tinha por hobby tirar tampas de garrafas e gostava de correr e de beber água de coco. A única superstição era, a cada refeição, deixar um grão de ração em sua vasilha.

IRIS

O Instituto de Responsabilidade e Inclusão Social (IRIS), entidade sem fins lucrativos, foi fundado em 2002, em São Paulo (SP), com a missão de desenvolver atividades que acelerem o processo de inclusão social das pessoas com deficiência visual. A prioridade institucional é a difusão do cão-guia como grande facilitador do processo de inclusão. O Instituto é um dos poucos no Brasil com um instrutor reconhecido pela International Guide Dog Federation (Inglaterra), especialmente qualificado pela Royal New Zealand Foundation for the Blind - Guide Dog Services (Nova Zelândia) entre 1996 e 1999. www.iris.org.br

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